O bairro de Águas Claras, projetado na década de 90, tem seu desenvolvimento caracterizado por um núcleo urbano verticalizado que apesar de possuir um Parque Ecológico de 95 ha necessita dos espaços previstos no plano urbanístico para elevar a qualidade de vida da população.
A proposta do desenho busca visualizar e potencializar características existentes no aspecto cultural dos habitantes e que refletisse uma união de arte em harmonia com os aspectos socioculturais da região. Assim nos inspiramos em artistas plásticos que de alguma forma tiveram importância na criação da capital.
Ao interligar as quadras procuramos instigar a população a percorrer todas as áreas, não se acomodando por frequentar apenas o espaço mais próximo de sua residência. Promovemos e evidenciamos a singularidade de cada quadra, conectando-as através do conceito artístico, e dedicamos cada área a um artista plástico. Através da implantação de passarelas, que além de fazerem a função de conexão entre os espaços irá permitir ao usuário a contemplação e percepção dos painéis formados pelos elementos urbanísticos e paisagísticos inspirados na obra de cada artista.
O Parque foi distribuído da seguinte forma: área 1 - Lygia Clarck, contemplativo; área 2 - Athos Bulcão, Lúdico; área 3 - Bruno Giorgi, Esportivo; área 4 - Roberto Burle Marx, Sustentável; área 5 - Tarsila do Amaral, Contemplativo; área 6 - Adriana Varejão, Cultural; área 7 - Frans Krajcberg, Cultural; área 8 - Tomie Ohtake, Esportivo; e Parque Sul Lygia Pape - essa área por ser mais distante das demais foi contemplado várias atividades, sendo a junção do parque central.