Projetada por Jozé Candido e Leonardo Perazzo enquanto funcionários da Prefeitura do Rio de Janeiro, a passarela foi implantada na chegada da Barra da Tijuca, em uma região de tráfego intenso, onde a execução da passarela teria que se adaptar às condições propostas e à impossibilidade de interromper o tráfego por longo período. A solução da concepção adotada foi uma estrutura mista de aço e concreto armado. Todo o entorno da passarela foi urbanizado (Parque das Bromélias) para valorizar a região.
O projeto de arquitetura procurou lapidar a estrutura de aço, sugerindo tubos diagonais de ligação entre os tubos longitudinais compondo uma estrutura treliçada, resultando em vazios - dando ao mesmo tempo transparência, esbeltez e economia de aço.
A preocupação com o desenvolvimento de um guarda-corpo seguro levou ao desenvolvimento de um desenho diferente dos utilizados na época. O dimensionamento da estrutura mista foi concebido visando à máxima esbeltez e limitando a vibração, sem afetar o conforto ao usuário. Os tubos transversais permitem transferência de esforços entre laje de concreto e os tubos longitudinais de aço.